Entenda o que é DIY, esse movimento que virou tendência na internet e saiba como pode te ajudar a economizar e até ganhar uma renda extra, pois além de ser uma trend nas redes sociais, é uma filosofia de vida que valoriza a manufatura e vai na contramão do consumismo.
Primeiramente saiba o que ela significa. A expressão é uma sigla para “Do It Yourself”, que em português ficou conhecida como “Faça Você Mesmo”. Surgiu em 1912 nos Estados Unidos e ganhou visibilidade na década de 1950 quando vários músicos e bandas começaram a produzir, divulgar e vender os próprios singles.
Além de representar uma oportunidade para artistas menos conhecidos, o movimento levantava bandeiras anticapitalistas e anticonsumistas. Propondo que qualquer pessoa poderia produzir alimentos, produtos de decoração, roupas, móveis, objetos eletrônicos e reparos em casa.
Como o DIY se tornou moda nos dias atuais?
Na atualidade, a ideia continua sendo a mesma: produzir e arrumar as mais diversas coisas sem recorrer à indústria ou a profissionais.
O objetivo é economizar, diminuir o consumo e explorar a criatividade e habilidades pessoais. E o movimento tem ganhado evidência devido a alguns fatores. Um deles é o aumento da consciência ecológica.
Nos últimos anos muito tem se discutido sobre como o estilo de vida contemporâneo afeta o meio ambiente gerando poluição, mudanças climáticas e escassez de recursos naturais.
Com a pandemia da COVID-19, mais pessoas começaram a repensar o próprio estilo de vida. Desapegar dos excessos e aderir ao essencialismo. Somamos a isso a crise econômica que diminui o poder de compra da população e o isolamento social que levou muitas pessoas a passarem longos períodos dentro de suas casas.
Logo, o DIY ganhou destaque como uma forma de economizar ou gerar renda, passar o tempo e frear o consumismo excessivo. A pandemia deixou de ser considerada uma ameaça global, mas trouxe mudanças culturais profundas.
E o desejo por consumir menos e com mais consciência, seja produzindo o que se usa ou comprando de artesãos e pequenos produtores é uma delas. Uma ótima oportunidade para quem já aderiu ou deseja aderir ao movimento DIY como fonte de renda!
Continue a leitura para ver algumas possibilidades de comercializar os seus produtos.
Opções de mercado
O conceito do “Faça Você Mesmo” pode ser aplicado a diversas áreas. Desde a fabricação de objetos simples, até coisas complexas como peças de eletrônica e robótica.
Tudo isso produzido em casa, com materiais inusitados, por pessoas “comuns”, que não são especialistas na área.
É incrível e inspirador perceber que com algum estudo, dedicação e criatividade somos capazes de criações incríveis. Mas nem todas essas áreas são rentáveis. Algumas possuem um alto custo de produção e outras demoram muito para serem produzidas.
Então vamos citar aqui alguns mercados que possuem alta demanda e um bom valor agregado. Ou seja, você consegue ter bons lucros, descontando os custos de produção.
Marcenaria
A marcenaria é uma das áreas mais exploradas no DIY. Talvez você pense que esse mercado não seja para você porque quando pensa em marcenaria se lembra de móveis pesados, serra elétrica e outros objetos perigosos ou difíceis de manusear.
Realmente muitos móveis são produzidos dessa maneira, mas o DIY traz opções mais simples que tornam a marcenaria acessível a qualquer pessoa.
Basta possuir um kit de ferramentas e disposição que você pode confeccionar araras de PVC, sofás de pallet, prateleiras de madeira reciclada e outras opções lindas, práticas e econômicas.
Customização de roupas
A moda é uma área em que nunca falta demanda, não importa a situação econômica do país, as pessoas seguem atualizando o guarda roupa.
Com o crescimento da consciência ecológica, a procura por roupas de segunda mão está em alta. Desde que sejam de qualidade, com boa aparência, bom caimento e não sejam muito datadas.
Aí é que entra a customização, você pode fazer pequenos reparos, tingir e personalizar a roupa para que ela ganhe um novo glamour e chame a atenção das suas clientes.
Cosméticos
Na linha do slow food e do slow living que propõem um retorno ao básico em busca de mais saúde e consciência sobre o que se consome, está a demanda por cosméticos DIY.
As pessoas querem saber exatamente o que estão colocando em seu corpo e a segurança de que não estão prejudicando o meio ambiente.
Diversas marcas já perceberam essa tendência e começaram a vender materiais neutros para que você possa usar como base para produzir seus próprios cosméticos. Um ótimo momento para despertar a cientista que existe em você e explorar novas fórmulas e aromas!
Papelaria personalizada
Quem não gosta de dar um toque especial à própria rotina? Os objetos de papelaria personalizada chamam a atenção por trazerem mais beleza, diversão, personalidade e originalidade para as tarefas do dia a dia.
Além de trazerem mais magia às celebrações e datas especiais. Não à toa a papelaria personalizada está em alta e com uma demanda que vem crescendo nos últimos anos.
Com materiais econômicos e fáceis de encontrar é possível impressionar as clientes com uma infinidade de produtos fofos e criativos.
Artesanatos
Uma atividade relaxante que nunca sai de moda. Mudam as cores, os formatos e estilos, mas uma peça artesanal seja na decoração de casa ou para compor o look tem sempre o seu lugar.
Para quem deseja investir no ramo, saiba que estão em alta produtos de feltro, crochê e tricô, dê preferência para o uso de materiais ecologicamente corretos ou reciclados. A sustentabilidade está em alta e a tendência é de que permaneça pelos próximos anos.
E aí, agora que você já sabe o que é DIY, qual dessas áreas tem mais a sua cara?
Se você se identificou com mais de uma, não se preocupe, sempre há espaço para transitar por mais de um segmento. Você pode usar técnicas de papelaria para criar embalagens para cosméticos, por exemplo, ou aplicar artesanatos na customização de roupas. Deixe fluir a sua criatividade!
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Beijos da Sil e até a próxima!